Pollyana
O período pombalino vai de 1760 á 1808 e leva esse nome devido ás reformas realizadas na metrópole e nas colônias portuguesas realizadas pelo marquês de pombal.
No século XVIII, a Europa enfrentava a crise do antigo regime. Ao absolutismo e ao mercantilismo opunham-se os ideais liberais, que culminariam nas revoluções burguesas.
A nação que lidera este processo no transcorrer dos séculos XVI ao XIX é a Inglaterra, que se antecipando a essas alterações políticas e econômicas, surgiu como uma grande potência transformadora da economia europeia ao iniciar o capitalismo industrial. Passa a ser beneficiado pelos próprios lucros coloniais portugueses, especificamente a partir do século XVII. Com o Tratado de Methuen em 1703 o processo de industrialização em Portugal é sufocado. Seu mercado interno foi inundado pelas manufaturas inglesas, em quanto á Inglaterra se comprometia a comprar os vinhos fabricados em Portugal. Canaliza-se, assim, para a Inglaterra o Capital Português, diante da desvantagem dos preços dos produtos agrícolas em relação aos manufaturados e também afetava a colônia porque as riquezas naturais daqui eram levadas á Inglaterra, para pagamento de dívidas.
Desta maneira enquanto uma metrópole estava em decadência (Portugal) outra estava em ascensão (Inglaterra). Sem acompanhar as transformações na Europa, Portugal vinha tentando superar o atraso pelo fortalecimento do Estado.
O monarca ilustrado Dom José I nomeia Sebastião José de Carvalho e Melo o marquês de Pombal em primeiro ministro. Como gestor dessa reorganização administrativa e econômica ele procurou modernizar o reino e a cultura portuguesa a fim de manter o absolutismo real. Nesse sentido, combatia toda forma de opressão.
No Brasil predominava a cultura canavieira, a estrutura social se baseava na classe dominante dos senhores de engenho cujo poder se fundava na propriedade da terra e na exploração agrícola por meio do trabalho escravo. Com o ciclo econômico da