politicas
Em 1930 é criado o Ministério de Educação e Saúde e o Ministério de Saúde, propriamente dito, é criado em 1953; Os modelos de assistência médica nesse período não eram universais e a ênfase era dada as campanhas sanitárias e combate as endemias. A corporação médica ligada aos interesses de mercado era bem organizada, defendendo a privatização da saúde (BRAVO, 2004).
Em 1966 as ações de saúde se centralizam politicamente com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). O atendimento individual se dirige apenas aos trabalhadores contribuintes e a outra parcela da população fica a margem sem acesso a esse sistema.
O governo se responsabiliza apenas pelas ações coletivas como as campanhas sanitárias, vacinação e endemias. A saúde no Brasil ainda não constituia um sistema, pois as suas ações eram, na verdade, fragmentadas. O Plano de Pronta Ação (PPA) criado em 1974 procurou desburocratizar o atendimento de emergência e a Lei 6.229 de 1975 tinha a finalidade de regulamentar o Sistema Nacional de Saúde (PAULUS Jr e CARDONI Jr., 2006). A ênfase para as ações de saúde era dada ao setor privado e a concepção era a da medicina curativa.
Vale fazer um destaque ao período da ditadura militar. Bravo (2004, p. 6) faz referência a esse período afirmando:
O Estado utilizou para sua intervenção o binômio repressão-assistência, sendo a política assistencial ampliada,