Politicas sociais no brasil
O aumento da pobreza na Europa se deu no decorrer do século XX. A sociedade estava à beira do colapso, com uma economia deteriorada e com um quadro social bastante preocupante, em que os índices de desemprego cresciam e o pauperismo se generalizava. A questão social começou a ser o centro das atenções do Estado e da classe dominante, pois havia se tornado algo difícil de ser revertido. Além da pobreza excessiva havia também a questão dos trabalhadores que estavam cada vez mais organizados apesar da repressão que sofriam. As novas estratégias de atendimento à questão social precisavam, portanto, levar em conta essa nova organização societária, em que operava uma renovadora correlação de forças. Havia um população pauperizada e faminta, já expulsos do mercado ou neles esperando adentrar. Com esse quadro social bastante preocupante, viu-se a necessidade de buscar meios de combater essa situação, então, buscou-se o trabalho das Ações do Serviço Social por essa ser uma ciência de crise.
2 DESENVOLVIMENTO Historicamente a realização da prática assistencial esteve bastante distanciada das relações sociais, associando-se mais à noção de caridade. Com o passar do tempo e após receber as influências da Igreja e do capitalismo a assistência ampliou a sua base, fundamentando-se não só na caridade mas especialmente na justiça social. A ajuda, nessa fase da história da humanidade, concretiza-se na esmola esporádica. Com o passar do tempo observou-se a necessidade de racionalizar a prestação da assistência, eliminando-lhe o caráter meramente eventual ou episódica. Ao longo do tempo, a assistência passou a abranger novos caminhos, porém a caridade para com os pobres se manteve sempre ligada à ela, constituindo um verdadeiro sinal indicativo de sua prática.
Discorrendo sobre as normas religiosas de amparo aos necessitados Ander Egg conclui:
Não se pode duvidar que o cristianismo produz uma profunda e radical evolução nas relações humanas: o