Politicas Públicas
Criminalidade, segurança pública e respostas brasileiras à violência, de Silvia Ramos, publicado em 2004, é um texto que analisa as taxas de mortes violentas – homicídios dolosos, no país, até aquela data, com os dados disponíveis e as respostas que se apresentavam diante do panorama então vigente.
São citados números e estatísticas sobre mortalidade de civis e de policias, bem como as taxas de letalidade policial.
Apresenta algumas das respostas existentes, como o então recém surgido Programa Nacional de Segurança (que viria a gerar o PRONASCI), o Estatuto do Desarmamento, de 2003, e o papel dos intelectuais, universidades e o campo da ciência e tecnologia, no âmbito da Segurança Pública
Por sua vez, o texto: O campo de estudos e ação sobre violência, segurança e justiça:constituição, relacionamento com outras áreas e perspectivas, também de Sílvia Ramos, publicado em 2012, pelo CESEC, Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, traz um panorama do estudo da violência quase dez anos depois das perspectivas do texto anterior, a partir de um encontro com 21 cienteistas sociais e ativistas dos direitos humanos do papis, para mapear tendencias, impasses e possibilidades dentro dos campos de pesquisa, estudos e ação em torno dos temas da violência, segurança pública, acesso à justiça e cidadania.
São verificados avanços e estagnações no estado da arte do que alguns intelectuais denominam Sociologia da Violência, sendo que a literatura produzida, entre 1970 e 2000 foi classificada provisoriamente em quatro grupos temáticos:
I – Deliquencia e criminalidade violenta
II – Polícia e sistema de justiça criminal
III – Políticas públicas de segurança
IV – Violência Urbana: imagens, práticas e discursos.
Aponta, como avanço, que vem se consolidando no Brasil uma produção científica relacionada ao tema da segurança pública, criminalidade, polícia, violência e justiça criminal, mas aponta o que os