Politicas públicas de juventude
*Hildete Emanuele Nogueira de Souza
“O político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo. De que vale um pequeno jardim se à sua volta está o deserto?
É preciso que o deserto inteiro se transforme em jardim.”
Rubem Alves
Política é uma palavra cara e digna de respeito, antes de falarmos sobre qualquer temática que deriva dela é preciso parar um pouco e pensarmos de que política nós estamos tratando. Aprendemos na escola que política é bem comum, mas aprendemos nas atitudes mesquinhas de alguns representantes políticos que política é coisa suja, é jogo de interesses próprios, é relação superficial e falsa... É triste perceber que as pessoas não falam sobre política de forma diferente, porque não experimentaram a política como espaço da solidariedade, do diálogo e do bem-querer.
A juventude contemporânea tem inventado e reinventado vários jeitos de falar de política e de participar politicamente, não podemos ficar comparando a atual geração com as gerações anteriores, porque muitas vezes não valorizamos as iniciativas atuais das juventudes que são diferentes das outras, porém não são piores e nem melhores.
Política pública é uma responsabilidade do Estado que conta com a participação e o controle da sociedade civil, é sempre bom lembrar esse conceito, porque temos visto em nosso país muitas ações bacanas, mas que não deveriam ser de responsabilidade do movimento social ou das organizações não governamentais. Segundo a nossa constituição é dever do Estado em parceria com a família e com a sociedade garantir a população, direitos fundamentais, como: saúde, moradia, educação, cultura, esporte, lazer, segurança, alimentação, profissionalização, dignidade, liberdade e respeito. No campo da juventude temos além da constituição, o estatuto da juventude que garante a esse segmento social alguns direitos específicos,