Politicas publicas e organizações socias
POLÍTICAS PÚBLICAS E ORGANZAÇÕES SOCIAIS: O CONTROLE SOCIAL NA TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE.
Autora: Traldi, Maria Cristina.
UNICAMP, 2003
O texto trata de uma breve conceituação das organizações do terceiro setor, especificamente na área da saúde, objetivando mostrar os pontos de discussão, as discordâncias e concordâncias relacionadas à área, inspiradas nas concepções americana e européia.
Com a criação da lei que regulamenta o funcionamento das ONGs, o governo transfere para elas, o seu papel social, deixando assim de ter responsabilidade com a comunidade.
A partir de 90, as organizações filantrópicas e as demais organizações não-governamentais sem finalidade lucrativa, passaram a ocupar uma nova posição na sociedade, subdividindo o espaço público em público estatal e público- não-estatal. Estas, não se enquadrando nem na esfera pública, nem na privada.
As propriedades consideradas públicas estatais, podem se dividir em dois grupos: as que são de exclusividade do estado, como a saúde, a educação e o serviço social; e as que podem ser divididas com a sociedade, que é o terceiro setor.
Desse modo, existem três tipos de empresas: as privadas, as estatais e as públicas não-estatais, sendo a última, diferente das outras, por ter o interesse público orientando as suas ações. Agem em diferentes segmentos na sociedade, voltadas principalmente ao atendimento de comunidades carentes, enfatizando o compromisso com a cidadania.
A “revolução associativa global” tem se tornado cada vez mais forte ao redor do mundo, levando a comunidade à luta por seus interesses. O sentido de responsabilidade social, tem feito aumentar, tanto no Brasil, como ao redor do mundo a quantidade dessas organizações e movimentos associativos.
No Brasil, a contribuição do setor privado para os leitos hospitalares contratados, chega a 74% dos total do SUS.