Politicas publicas sociais - resumo
CUNHA, Edite de Penha; CUNHA, Eleonora Schettini M. Politicas públicas sociais.In: CAyRVALHO, Alysson et ali. Politicas públicas. Editora UFMG, Belo Horizonte, 2002. Cap. 01.
De acordo com resumo histórico que os autores citaram no inicio do capitulo, no começo do século 20, os benefícios direcionados ao cidadão só eram cumpridos, caso este cidadão estivesse inserido no mercado. Ou seja, eram as movimentações econômicas que moviam as relações sociais. As novas relações entre o mercado as politicas sociais, depois da crise de 1929, se intensificaram mais ainda, uma vez que as elites que dominavam o mercado entenderam, ou foram obrigadas a entender que existia um limite na influencia que as relações econômicas tinham sobre o Estado e nas formulações dessas politicas sociais.
A partir daí o Estado tem uma maior autonomia enquanto as politicas sociais e econômicas, o problema é que na criação ou execução dessas novas politicas haverá conflitos de interesses entre as classes sociais, onde quase sempre os que estavam no topo tinha o Estado a seu favor. Nesse cenário os movimentos civis se destacaram e garantiram vários direitos à população. Desde então as politicas públicas passaram a ser providencias do estado como respostas às demandas da sociedade. As politicas sociais foram criadas com base em diretrizes e princípios determinados que direcionassem a atuação do poder público.
Desde o inicio do século XX, em meio à vários acontecimentos sociais, como o ajuste econômico a sociedade brasileira passou por um processo de exclusão, pois em função desse ajuste houve desemprego estrutural, aumento do trabalho informal, mais cidadãos competindo no mercado de trabalho etc. E a privatização de programas necessários para sobrevivência da sociedade agravou mais ainda a situação.
Com o esgotamento do “milagre econômico” e a redemocratização do país foram criadas novas estratégias, ou melhor, uma nova constituição que oferecia direitos aos
cidadãos