Politicas publicas - pobreza urbana
As políticas sociais no Brasil não levam normalmente em conta a distribuição desigual dos diversos grupos sociais no espaço urbano. As ações do Estado não consideram o papel das redes de relacionamento nas quais estão inseridos os indivíduos.
Indivíduos com condições semelhantes, localizados em regiões distintas da cidade, tem acesso diferenciado a bens e serviços públicos e a elementos geradores de mobilidade social. Se essa segregação gera isolamento, a rede social pode ajudar a integrar. É importante a organização espacial urbana como condicionantes do acesso a oportunidades sociais e econômicas. Mas também se tem uma visão crítica disso -> ação do Estado como fruto exclusivo de interesses de classe. “Determinantes do acesso a serviços públicos”.
Determinantes do acesso a serviços públicos
Fez-se um levantamento visando identificar os principais argumentos utilizados para explicar ou negar o acesso dos grupos de baixa renda a políticas públicas, identifi camos quatro linhas interpretativas.
Primeira Linha: o acesso a serviços está associado às características dos indivíduos e famílias, destacando suas características socioeconômicas, escolaridade dos indivíduos, escolaridade dos pais, idade e sexo seriam importantes elementos na explicação do nível de acesso a serviços públicos. Maior acesso a informações, maior conhecimento do funcionamento de certas políticas públicas e seus canais de acesso etc.
As dinâmicas sociais rebatem no espaço, construindo-o. Espaço como um cenário. CEM critica esse enquadramento.
Segunda Linha: Trata-se de uma abordagem que se desdobra em diferentes vertentes explicativas alternativas. Em uma primeira vertente, de inspiração marxista, presente especialmente no debate brasileiro das décadas de 70 e 80, as áreas periféricas eram