Politicas Fiscais, Lula e Dilma
A política fiscal brasileira está sofrendo especulações, segundo o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Após a forte reação negativa do mercado financeiro ao déficit das contas públicas, o secretário rejeitou a avaliação de que os preços dos títulos públicos, das taxas de juros e do câmbio já embutem um prêmio adicional decorrente do risco de piora fiscal no País.
O superávit primário representa a economia para o pagamento de juros da dívida pública e é visto pelo mercado como um termômetro da seriedade dos governos na contenção de gastos e administração das contas públicas. De janeiro a setembro, o superávit caiu 49% em relação a 2012. Para cumprir a meta, o governo precisa economizar R$ 45 bilhões até dezembro.
Relatórios do Fundo Monetário Internacional disse que a política fiscal Brasileira perdeu a credibilidade, a culpa segundo o FMI é o uso excessivo de ajustes finos incluindo o uso de bancos públicos este método de ajustes de contas ficou conhecido como contabilidade criativa, o FMI reduziu as expectativas de crescimento anual no produto interno bruto (PIB). E na contramão do que diz o governo Brasileiro o FMI insiste em considerar muito alto o endividamento bruto segundo o fundo. O crescimento é freado por erros na política fiscal e tributaria pela perda de competitividade, pela baixa poupança domestica pela falta de reformas estruturais e pela inflação.
Política Fiscal no Governo LULA
No ramo da política fiscal, o governo Lula, notoriamente no primeiro mandato, manteve o padrão do governo anterior, qual seja: o crescimento sustentável passa pelo ajuste definitivo das contas públicas, o que significa medidas destinadas à geração de superávits primários suficientes para reduzir a relação dívida (PIB). Tal reducionismo da política fiscal – que implicitamente significa preservação da riqueza financeira – limitou a capacidade do Estado em ampliar os investimentos públicos.
A mesma ocupava uma função