Politicas educacionaiskkkkkkkkkkkkk

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para ela, estão auxiliando-a na construção de formas mais complexas e sofisticadas de conceber a realidade. Nas situações de vida diária, quando os pais ou outras pessoas chamam a atenção da criança para objetos, pessoas ou fenômenos que se passam no meio ambiente, estão oferecendo elementos por meio dos quais ela organiza sua percepção. Nesta interação, a criança é orientada na discriminação do essencial e do irrelevante podendo posteriormente, ser capaz de exercer esta tarefa por si só, ao tentar compreender a realidade. Assim, com a ajuda da linguagem, a criança controla primeiro o ambiente e, mais tarde, seu próprio comportamento. Os experimentos de Vygotsky (2001) demonstram que a fala não apenas acompanha a atividade prática da criança, como também desempenha um papel específico na sua realização. A ação e a fala fazem parte de uma mesma função psicológica. Então, segundo Vygotsky (2001), a fala é tão necessária quanto os olhos e as mãos, na execução de tarefas práticas. Ao longo do desenvolvimento relação entre fala e ação se altera, ocorrendo do seguinte modo. Num primeiro momento, até por volta dos três anos de idade, a fala acompanha as ações da criança e apresenta-se dispersa e caótica, refletindo as vicissitudes do processo de solução da situação em questão. Esta fase é denominada, por Vygotsky (2001), de fala social. Em segundo período, aproximadamente dos três anos aos seis anos, a fala começa a se deslocar para o início da ação, terminado por precedê-la. Esse deslocamento temporal da fala implica em mudança de função. Agora, ela passa a atuar como auxiliar do plano de ação já concebido, mas ainda não realizado. Vygotsky (2001) identifica esse período como fala egocêntrica. Após a idade de seis anos, a fala externa das crianças vai se tornando fragmentada, sendo substituída por sussurros e, eventualmente, desaparece, tornando-se

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