Politicagem do enem
Assim como no ano passado, ENEM pode ser cancelado por erros gráficos.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) aconteceu neste fim de semana. Com algumas diferenças das edições anteriores, a prova preocupou os estudantes. Este ano, o ENEM foi realizado em duas etapas: uma no sábado, 6, onde fizeram provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e outra no domingo, composta por uma redação e duas provas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. Ambas as etapas foram às 13h, segundo o horário de Brasília.
Cada uma das quatro provas objetivas tinha 45 questões de múltipla escolha. No sábado, os participantes tiveram quatro horas e meia para fazê-las. No domingo, como além de duas provas de múltipla escolha – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias – houve uma redação, o participante teve cinco horas e meia para realizar seu exame.
A mudança que mais assustou os participantes foi a proibição de entrar no local da prova portando lápis, borracha ou relógio. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as medidas justificam-se na segurança dos resultados. Os inscritos, entretanto, não aprovam a mudança. Após a prova do domingo, Nathália Moura, 16, afirmou que ficou mais apreensiva e insegura fazendo toda a prova à caneta: “Foi estranho, ficava com medo de escrever, fazer os cálculos e estar errado, mesmo sendo só rascunho. E o tempo também passa muito rápido e a gente, sem relógio, fica perdida”.
Porém, esse ainda não foi o problema mais grave do Exame. Erros na prova amarela, na folha de respostas e até nos números de inscrição tumultuam o primeiro dia de prova.
Um dos erros foi na folha de resposta, que trazia cabeçalho invertidos. No caderno de perguntas, as questões de 1 a 45 eram de Ciências Humanas e, de 46 a 90, de Ciências da Natureza. Na folha de respostas,