Politicagem demais
Veja neste artigo, o resumo do conto “A Hora e a Vez de Augusto Matraga” Guimarães Rosa
“A Hora e a Vez de Augusto Matraga” é um conto de Guimarães Rosa publicado no livro Sagarana em 1946. O livro é composto de nove histórias, mas o conto de “Augusto Matraga” é considerado pela crítica como um dos contos mais importante da coletânea.
Nele, é possível encontrar todos os elementos explorados pelo autor em Sagarana. O conto fala do povo, do sertão, dos jagunços, da religião e do amor, narrado em terceira pessoa e caracterizado pela oralidade marcante e acentuada utilizada pelo autor na maioria de seus trabalhos.
Resumo
Augusto Esteves Matraga mandava e desmandava no vilarejo em que vivia. Com a morte de seu pai e com a vida desregrada que levava perdeu todos os bens, os jagunços que foram trabalhar para seu inimigo Major Consilva que, no passado também fora inimigo do avô de Matraga, e a mulher e a filha que fugiram com Ovídio Moura.
Indignado com a situação, Augusto Esteves vai à casa do Major Consilva, mas este o aprisiona e manda que seus capangas o marquem a ferro e o matem. Nhô Augusto depois de ser espancado e marcado a ferro no glúteo se joga em um despenhadeiro para se livrar da morte.
Um casal de pretos o encontra e cuida de seus ferimentos físicos e espirituais. Nhô Augusto decide abandonar a antiga vida e muda-se, com o casal, para o único chão de terra que restara de sua herança. Em Tombador, torna-se um homem de bem, trabalhador e honesto.
Quando um jagunço conhecido e temido do sertão, Joãozinho Bem-Bem, aparece na região, os dois se tornam amigos.
Após um tempo, pressentindo que chegara sua “hora e vez”, Nhô Augusto decide sair de Tombador e acaba encontrando Joãozinho Bem-Bem que estava no local para executar, por vingança, uma família da região. Augusto intervém, pedindo que o jagunço desista da empreitada, mas este recebe a atitude do amigo como uma afronta e em um duelo,