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Para debater o cenário econômico do país e suas perspectivas para o próximo ano, o evento contou com dois nomes de peso do mercado financeiro. O primeiro deles é Joaquim Levy, diretor-superintendente do Bradesco Asset Management (BRAM), que ao longo de sua carreira ocupou cargos no Fundo Monetário Internacional (FMI), no Banco Central Europeu, além de ter sido nomeado Secretário-Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, em 2001, ser economista-chefe do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e também Secretário do Tesouro Nacional entre 2003 e 2006. O debate também contou com Daniel Leichsenring, economista-chefe do Credit Suisse Hedging-Griffo, do qual é sócio desde 2006, e que trabalhou por dois anos no Departamento de Estudos e Pesquisas (DEPEP) do Banco Central do Brasil.
Na visão de ambos, a política fiscal continuará sendo o grande obstáculo para o país atingir maiores índices de crescimento, sendo que a expectativa é que o PIB brasileiro se mantenha na casa dos 2% pelos próximos três anos, segundo apontou Leichsenring. “Fico horrorizado com a política fiscal do nosso país e isso será determinante para a baixa rentabilidade dos ativos no Brasil nos próximos anos”, afirmou o economista, para quem os governantes “estão fechando os olhos” para a maior parte dos desafios que têm na área econômica, principalmente a questão