politica
Assustados com a enorme popularidade do ditador as oposições militares e civis uniram-se para derrubar-los. Em 29 de outubro de 1945, tropas lideradas pelo general Góis Monteiro forçaram Vargas a renunciar.
O Estada chega ao fim.
Em maio de 1945, as forças políticas do Brasil se mobilizaram em favor da dissolução do Estado Novo e a consequente saída de Getúlio Vargas do poder. Isso porque, naquele ano, a ditadura varguista se via pressionada pela contradição de ter enviado tropas para defender a democracia na Europa e alimentar um governo centralizado em terras brasileiras. Mediante o impasse, o próprio Getúlio Vargas concordava que a saída do poder era a melhor estratégia para sua sobrevivência política.
Entre suas primeiras ações que apontava para o fim do Estado Novo, Getúlio Vargas marcou eleições presidenciais para o dia 2 de dezembro de 1945. Dessa forma, o ditador tentou sair de cena como um inédito defensor da democracia. No entanto, setores que defendiam incondicionalmente sua gestão logo se mobilizaram para reivindicar a permanência do político gaucho no poder. Aos brados de “Queremos Getúlio!”, nascia o chamado “Queremismo” ou “Movimento Queremista”.
Apoiado maçicamente por trabalhadores urbanos, o queremismo defendia a remarcação das eleições presidenciais e a organização de uma Assembleia Nacional Constituinte. Dessa forma, esperava-se que a nova carta magna do país incorporasse o privilégio de Getúlio Vargas disputar as eleições como candidato à presidência. Se isso não fosse possível, defendiam que algum outro artifício autorizasse Vargas a concorrer ao posto presidencial.
Seguindo as orientações soviéticas, o recém legalizado Partido Comunista Brasileiro apoiou a manutenção de Vargas no governo, já que o mesmo havia combatido o fascismo italiano. Nesse mesmo tempo, outras capitais brasileiras engrossaram as fileiras do queremismo através de manifestações públicas. No mês de julho, uma grande