O pensamento político de Platão pode ser encontrado em dois livros: A República e as Leis. Em A República, Platão idealiza uma cidade na quais dirigentes e guardiões representam a nacionalidade. Platão não acreditava em democracia, mas acreditava na ditadura (poder absoluto). As crianças eram tiradas de casa e ensinadas pelos estados. Elas aprendiam a trabalhar. Para Platão, os seres humanos e a polis possuem a mesma estrutura. A polis possui uma estrutura formada por três classes sociais: a classe econômica dos proprietários de terra, artesãos e comerciantes, que garante a sobrevivência material da cidade; a classe militar dos guerreiros, responsável pela defesa da cidade; e a classe dos magistrados, que garante o governo da cidade sob as leis. Para ele, cada classe social deveria dedicar-se apenas à sua função e virtude especifica, quando isto acontece é que numa sociedade reina a harmonia e a felicidade. A cidade justa é governada pelos filósofos, administrada pelos cientistas, protegida pelos guerreiros e mantida pelos produtores. Cada classe cumprirá sua função para o bem da polis. Em compensação, a cidade injusta é aquela na qual o governo está nas mãos dos proprietários, que não pensam no bem comum da polis e lutarão por interesses econômicos particulares – ou na dos militares, que mergulharão a cidade em guerras para satisfazer seus desejos particulares de honra e glória. Somente os filósofos têm como interesse o bem geral da polis e somente eles podem governá-las com justiça. O Mito da Caverna de Platão foi escrito em seu livro “A Republica” (já citado). Platão utilizou a linguagem mítica para mostrar o quanto os cidadãos estavam presos à suas crenças e supertições. A história do mito narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Ate que um dia, um dos habitantes resolveu sair