Historicamente a mídia do Brasil tem algumas características quem vem desde sua criação os monopólios familiares de poucos e a propriedade cruzada no meio de comunicação de massa. A centralidade e hegemonia da televisão em nosso sistema de mídia. Além disso, é necessário também lembrar o papel estratégico da mídia de massa na visibilidade das questões públicas nas democracias contemporâneas. Desde década de 60 com mais relevância na década de 70 a Televisão vem sendo usada pelos políticos para fazer suas campanhas partidárias e pelo telejornalismo para transmitir noticiários com questões políticas. O retorno à democracia em 1985 recolocou o sistema de mídia novamente viável ao sistema político e os embates partidários. No documentário “Arquitetos do poder” podemos perceber a força dessa mídia como formadora de opinião, vimos que os políticos se apropriaram dela, assim propiciam certo controle da visibilidade que os meios de comunicação de massa possibilitam aos atores políticos. Sabendo disso, planejam discursos e usam de estratégias para que o espaço da visibilidade midiática e seu conteúdo sejam favoráveis a eles. Por tanto vivemos em um estado democrático e com uma sociedade complexa, alguns temas só tem atenção da opinião pública se tornando essencialmente questões publicas quando ganham visibilidade nos meios de comunicação de massa. Essa comunicação ainda tem influencia sobre boa parte da sociedade, mas o que preocupa são se os conteúdos mostrado por ela e imparcial ou indiretamente querendo influencia essa opinião pública para determinado assunto, lembrando quem controla essa comunicação de massa são poucos grupos quem detém esse poder, assim podendo agir de acordo com seus interesses até mesmo de interesse de terceiro que possam te rende algum beneficio. No caso do documentário vimos que a mídia que televisionou o debate do então candidatos a presidência Lula e Collor não foi imparcial. No seu telejornal aonde foi passado um resumo desse debate