politica e economia da alemanha
Economia
A Alemanha é a maior economia da Europa, o que explica seu papel de líder na gestão da crise da dívida da Eurozona. Nestes últimos anos, seu desempenho não foi o melhor possível, em razão da sua vulnerabilidade a choques externos, problemas domésticos estruturais e as dificuldades permanentes em integrar a parte oriental, ex-comunista. O crescimento alemão permaneceu fraco em 2013 (0,5%), mas as previsões são melhores para 2014 (1,6%).
Os indicadores econômicos alemães são invejáveis. Os excedentes da balança de pagamentos correntes deverão atingir 7% do PIB, os caixas de segurança social apresentam um excedente de cerca de 30 bilhões de euros e as finanças públicas exibem um ligeiro excedente. O modelo econômico alemão baseado no comércio (exportação de produtos industriais) suscitou dois grandes debates em 2013, relativos aos excedentes comerciais e ao salário mínimo. O país enfrenta uma pressão para estimular a demanda interna, através de uma alta dos investimentos. O abandono da energia nuclear previsto para 2022 necessitará de grandes investimentos, que se juntarão aos 20 bilhões de euros alocados para o sustento das energias renováveis em 2013. O novo governo vai provavelmente proceder uma redução gradual dos subsídios. Embora os empregos precários, com salários baixos e sem proteção social atinjam 7,3 milhões de pessoas, uma alta dos salários superior à inflação é prevista. A gestão da crise da dívida da eurozona é o principal desafio colocado ao governo alemão.
Apesar da crise, a Alemanha conseguiu conter sua taxa de desemprego em torno de 5,2%. No entanto, o desafio da integração da antiga Alemanha oriental, na qual a taxa de desemprego é bastante elevada, continua.
Política
1-A Alemanha é uma república federativa, com sistema de governo parlamentarista e capital em Berlim. No regime parlamentarista alemão, o Poder Executivo convive diretamente com o Legislativo, porque o chanceler federal