Politica publicas
Nos primórdios da política de saúde no Brasil a pratica médica se dava de forma filantrópica, com o decorrer da história foram surgindo iniciativas no campo da saúde pública como a vigilância do profissional e campanhas limitadas até posterior intervenção do Estado (1930 a 1964), com a criação de dois subsetores: o de saúde pública e o de medicina previdenciária (com a criação dos IAPs). Durante a ditadura militar foi implantado o modelo de privilegiamento do produtor privado com as seguintes características: extensão da cobertura previdenciária, criação do complexo médico-industrial, interferência estatal na previdência, entre outras.
Já na década de 1980 com a construção da reforma sanitária, a questão da saúde passa a serem vinculada à democracia, os profissionais da saúde, o movimento sanitário, os partidos políticos de oposição, e os movimentos sociais urbanos entram em cena e o fato marcante que se pode destacar é a realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde que teve como foco a sociedade.
Com a consolidação da saúde voltada para o mercado, o estado passa a ser o promotor e regulador do desenvolvimento econômico e social. A proposta de reforma para o Estado tinha como objetivo separar o SUS em dois sistemas: o hospitalar e o básico.
A atuação do governo Lula no campo da saúde teve como característica principal a continuidade da segmentação da saúde, assistência social e previdência social, mantendo a ênfase na focalização, precarização, terceirização dos recursos humanos, no desfinanciamento, entre outros. Como aspectos novos vale destacar: o retorno da concepção de Reforma Sanitária; a escolha de profissionais comprometidos com a luta pela Reforma Sanitária; as alterações na estrutura organizativa do Ministério da Saúde; a realização da 12ª Conferência Nacional de Saúde, à criação da Secretaria de Atenção à Saúde, dentre outros. Vale ressaltar ainda a ocorrência da Conferência Nacional de Assistência Social.
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