politica na historia

Rei-Filósofo para a justiça

Na concepção de Platão existem, dentro da Polis (cidade), três grupos sociais:
• Produtores – responsáveis pela produção econômica (artesãos, agricultores, criadores de animais etc.).
• Guardiões – responsáveis pela defesa da cidade, como os soldados.
• Governantes – responsáveis pelo governo da cidade.
A justiça na cidade dependeria do equilíbrio entre cada um desses grupos dentro da sociedade. Porém, Platão entendia que o grupo social dos governantes seria superior aos outros grupos, somente os governantes seriam capazes de propor o bom funcionamento do Estado, de forma equilibrada. O modelo que é defendido por Platão é exatamente a aristocracia, pois o Estado não pode ser governado pela massa, mas sim pelas “melhores” pessoas da sociedade e esses melhores seriam exatamente os mais sábios, no caso o filósofo.

Animal Político
Aristóteles afirmava que o homem é um animal por natureza político, por natureza social. Desta forma ele entendia que a sociedade deveria ser organizada de acordo com essa natureza do homem. A política está voltada para o bem comum de todos.

Direito Divino de Governar
No período medieval vê-se como tendo todo o poder político e também religioso a Igreja Católica, pois se viam como representantes de Deus aqui na terra. Era exatamente a Igreja quem decidia quem deveria e que quem não deveria ser o rei, o governante. Separação entre Política e Ética
Na modernidade temos Maquiavel como o fundador do pensamento político moderno. Para ele não havia um ideal de político, de governante. Entendia que o poder político tinha como função regular as lutas e tensões entre os grupos sociais. A política só serve para a manutenção do poder do Estado. A política é algo totalmente distinto da ética, pois para se fazer essa manutenção de poder o governante pode se utilizar de todos os meios. • Os fins justificam os meios – para Maquiavel não importa como, não importam os princípios morais, mas sim os resultados.