Politica fiscal
A Política Fiscal refere-se ao comportamento e à administração das receitas e despesas do setor público. Conforme indica a definição, a maneira como cada Estado gere seus recursos e obrigações não deve ser obrigatoriamente a mesma, como se existisse um manual descrevendo a “maneira certa” de se executar a política fiscal. As decisões do Estado são resultado de um processo político, em que interesses conflitantes são colocados frente a frente e influenciam na forma como se constitui a estrutura fiscal do Estado nacional.
A atuação do governo pode gerar alguns efeitos indesejáveis sobre a economia, por meio da política econômica, se afeta a demanda agregada e estimular a economia, considera-se a existência de capacidade ociosa e, portanto, que não existem restrições do lado da oferta.
Há dois tipos de política fiscal, a expansionista e a contracionista.
Política fiscal expansionista:
Quando o objetivo é estimular a demanda agregada, especialmente quando a economia está atravessando um período de recessão e precisa de um "empurrão" para se expandir. Como resultado, temos a tendência de déficit ou até mesmo levar à inflação.
A política fiscal expansionista pressiona a elevação da taxa de juros, levando à entrada de recursos externos. A taxa de cambio não se valoriza, pois esta é fixa, mas o nível de reservas internacionais do país aumenta. Como o câmbio é fixo, o Banco Central adquire essas reservas, ampliando o estoque de moeda, o que estimula ainda mais a demanda agregada e o produto.
Os mecanismos utilizados são: Aumentar a despesa pública para aumentar a produção e reduzir o desemprego e impostos mais baixos, para aumentar o rendimento disponível ao consumidor/investidor, causando aumento de consumo e investimento das empresas, em conclusão, uma mudança no sentido da demanda agregada (expansão).
Política fiscal contracionista:
Quando o objetivo é reduzir a demanda agregada, por exemplo, quando a economia está em um período de expansão