Politica Externa
Quando se procura entender a política externa, é viável que os estudos sejam direcionados para o período pós Guerra Fria, onde as teorias tradicionais das relações internacionais demonstram não serem capazes de sustentar suas afirmações, uma vez que o sistema bipolar não atende a todas as expectativas propostas por diversos estudiosos, com a evidente derrota da união soviética, que direciona os demais países no rumo do desenvolvimento. Embora teses relacionadas a uma ordem unipolar tenham sido elaboradas, os Estados naturalmente buscam pela proporcionalidade de poder, deixando de lado a ideia de que um hegemona fosse necessário no contexto internacional para que o mundo pudesse girar de forma harmônica, nesse caso tornou-se comum que atores busquem por parcerias a fim de garantir o seu bem estar e criar planos de ações sejam para benefícios próprios ou para missões altruístas ao redor do mundo. Logo é propício dizer que durante o pós-guerra, novas teorias surgem, mas desta vez menos centralizadas e buscando entender a forma de agir e pensar dos atores nessa nova ordem que se forma.
A política externa pode ser definida como o conjunto de ações e decisões de um determinado ator, geralmente, mas não necessariamente o Estado, em relação a outros Estados ou atores externos – tais como organizações internacionais, corporações multinacionais ou atores transnacionais -, formulados a partir de oportunidades e demandas de natureza doméstica e/ou internacional. (PINHEIRO, LETÍCIA – 2004).
Nesse caso observa-se a ação de política externa como uma via de mão dupla, onde ambas as partes visam negociar para acarretar lucros, benefícios em prol de seus interesses. Ao longo de sua formação o Brasil buscou por parcerias internacionais, a fim de conquistar um espaço mais significativo no cenário internacional. E com a China não foi diferente
O primeiro tratado bilateral entre Brasil e China surge no ano de 1909 com a