Politica Externa
2. Segundo Webber e Smith Política Externa é um conjunto de objectivos definidos, jogo de valores, decisões e acções tomadas pelos Estados e, Governos agindo para satisfazer os seus próprios interesses num contexto de relações externas entre socioedades nacionais.
A Política Externa, segundo a perspectiva Tradicional ou Realista, estava ligada ao Mundo dos Estados em que, os Estados eram os principais actores e estavam preocupados com a sua soberania, independência e segurança. Esse Mundo dos Estados era caracterizado pela competitividade e insegurança, uma vez que todos os Estados agiam por forma a alcançar os seus interesses nacionais.
A partir dos anos 60, com o desmantelamento das colónias britânicas e francesas, novos Estados emergiram e trouxeram consigo novos problemas relacionados com o desenvolvimento político e económico. Portanto, a partir desta época, precisamente na década 70, começam a aparecer novos actores, novos assuntos, novas ameaças e novas abordagens de Política Externa.
No entanto, a Política Externa passou a ter novos actores como, os Estados recém-independentes da África e algumas Organizações Internacionais que foram surgindo, passou a preconizar não só assuntos de high politics como os de segurança militar, soberania e entre outros, mas também assuntos de low pilitics como os factores sociais, económicos, culturais e outros. No que refere a novas ameaças, verificou-se que os Estados iam perdendo o monopólio do uso da força na medida que iam surgindo movimentos (por exemplo, movimentos terroristas) que ameaçavam o próprio Estado. Daí que, com tudo isso, surge a necessidade de novas abordagens para explicação destes acontecimentos uma vez que a teoria realista não conseguia dar respostas aos problemas emergentes.
A teoria Neo-Realista via a Política Externa como sendo guiada pela sobrevivência nacional portanto, esta não descartava a ideia de que o Estado é o