Politica externa
No caso brasileiro, o desafio é ampliar a inserção externa, do ponto de vista do ingresso de investimentos estrangeiros e investimentos brasileiros no exterior, comércio internacional, tecnologia, entre outros pontos de relevância. Precisamos estimular o desenvolvimento na sua acepção mais ampla e, para isso, o crescimento econômico com qualidade se constitui em pré-requisito.
O ponto central é que não basta ao Brasil fechar acordos internacionais a qualquer preço, mas estabelecer acordos vantajosos, que propiciem acesso a mercados, sem que isso implique abrir mão da sua autonomia nas políticas econômicas domésticas ou concessões de abertura excessiva em mercados domésticos.
Há em alguns setores da sociedade uma ansiedade em função de que não tem havido progressos, pelo menos no ritmo e profundidade desejadas, no âmbito das negociações multilaterais da OMC (Organização Mundial do Comércio).
Há também uma visão equivocada do que seria uma aparente passividade brasileira na conclusão de acordos bilaterais, ou mesmo regionais. Especialmente no que se refere aos EUA, muitos apresentam como argumento o fato de que vários países latino-americanos terem fechado acordos bilaterais com aquele pais.
O fato é que a estrutura das economias latino-americanas são bastante diferenciadas. É totalmente diferente, mesmo no caso do Chile, por exemplo, um país relativamente pequeno, focado em poucos produtos, em geral commodities e sem uma estrutura industrial desenvolvida.
Ou mesmo os pequenos países que, do ponto de vista de