Politica educacional
A primeira é seu caráter tardio, pois as primeiras instituições foram criadas apenas em 1808 e as primeiras universidades são ainda mais recentes, a partir de 1930;
A segunda se refere ao desenvolvimento precoce de um poderoso sistema de ensino privado paralelo ao ensino público. O sistema de ensino superior havia mudado muito e o desenvolvimento dos setores público e privado havia se dado em linhas divergentes. O aumento da demanda por ensino superior está associado ao crescimento das camadas médias e às novas oportunidades de trabalho nos setores mais modernos da economia. Como isso não ocorreu no Brasil, persistiu que o sistema público foi incapaz de absorver já que trabalhava na linha da pesquisa. Ao passo, que o setor privado foi capaz de fazê-lo porque se concentrou na oferta de cursos de baixo custo e no estabelecimento de exigências acadêmicas menores tanto para o ingresso como para o prosseguimento dos estudos até a graduação. Contudo foi a partir dos anos de 1990, no contexto das mudanças globais e latino-americanas, que a universidade brasileira vem passando pelas mais importantes inovações, principalmente no nível da graduação. Dois principais motivos para tais mudanças apontadas por Dias Sobrinho e Brito (2008), oferecem uma melhor clareza sobre o assunto: • Aumentar a competitividade da economia do mundo globalizado através do incremento na formação de profissionais; • Fortalecimento de valores democrático baseado na equidade. Os autores apontam também outro importante fator que está relacionado à expansão do setor privado com fins lucrativos e de duvidosa qualidade, com a conseqüente intensificação da funcionalidade econômica e utilitarista da educação superior. E a primeira medida tomada para incrementar o aporte da educação superior ao desenvolvimento da economia foi à ampliação