Politica economica

3988 palavras 16 páginas
INTRODUÇÃO

A década de 90 chega ao seu final como o mais rico período de experiências de regimes cambiais da economia brasileira. Ela começa com a substancial redução, através da criação do Dólar Turismo e da operacionalização da Carta Circular No 5 do banco central, dos rígidos controles cambiais existentes na economia do país. A economia passa então a operar dentro de um regime de câmbio flutuante, que incorporava,, no entanto, fortes intervenções do banco central.
A partir da implantação do plano Real, Julho de 1994, o país convive com um regime de flutuação pura que é logo sucedido, em Fevereiro de 1995, por um regime de bandas de câmbio. O regime de bandas de câmbio persiste até Janeiro de 1999 quando um regime clássico de flutuação suja é adotado.
Nesse momento surge um intenso debate em relação a decisão do abandono da política de bandas de câmbio, que implicava em administração do câmbio pelo BC, em favor da livre flutuação. Ele acontece em torno da questão da sustentabilidade da taxa de câmbio praticada naquele período.
Essa questão de política econômica nos leva ao conceito de taxa de câmbio de equilíbrio. Uma taxa de câmbio compatível com o equilíbrio interno e externo da economia. Seu cálculo permitiria uma análise concreta da questão da sustentabilidade do regime de câmbio administrado. Ao mesmo tempo sinalizaria a trajetória futura da taxa de câmbio, que tradicionalmente flutua de forma intensa nos primeiros momentos de liberdade cambial.
A sustentabilidade do regime cambial praticado seria definida em função dos desvios da taxa de mercado em relação a taxa de equilíbrio. Tais desvios podem resultar de variações nas metas de inflação e emprego, restrições ao comércio externo, políticas fiscal e monetária divergentes, especulação, intervenções do banco central, etc.
O conceito e metodologia de cálculo do câmbio de equilíbrio não são únicos.
Frankel e Goldstein (1986) observam que existem pelo menos três metodologias

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