Politica de saude
No Brasil, a intervenção estatal só ocorreu no Século XX, mais efetivamente na década de 30. No século XVIII, a assistência médica era pautada na filantropia e na prática liberal. No século XIX, em decorrência das transformações econômicas e políticas, algumas iniciativas surgiram no campo da saúde pública, como a vigilância do exercício profissional e a realização de campanhas limitadas. Nos últimos anos do século, a questão saúde já aparece como reivindicação no nascente movimento operário. A assistência pública, envolvendo tanto a assistência social propriamente dita como assistência médica, continuaram a ser matéria dependente de solidariedade de vizinhança, na qual o Estado deveria se envolver apenas se a ação das comunidades locais fosse insuficiente. Na segunda metade do século XIX que a higiene se torna um saber social, que abrange toda a sociedade e faz da saúde pública uma prioridade política, neste momento há as primeiras tentativas de vincular a saúde à economia, reforçando a vantagem do investimento no setor. A partir desse marco, há uma ligação com a Segunda Revolução Industrial, que transformou todas as relações estabelecidas nos campos econômicas, social, político e cultural, nascendo então, uma série de necessidades para viabilizar o capitalismo e beneficiar a produção nesse novo modelo industrial, agrário-exportador e imperialista.
No início do século XX, instaura-se a proteção sanitária como política pública, e o Estado do bem-estar social, reforça a lógica econômica, principalmente no que diz respeito à interdependência entre as condições de saúde e de trabalho, que formam sistemas de previdência social que não limitam a cuidar dos doentes, porém organizam a prevenção sanitária, trazendo uma hierarquia como formas de prevenção.
A saúde pública brasileira tem como marcos importante na atenção à saúde da população e o combate das epidemias e doenças durante o século XX, apresentando três principais modelos hegemônicos, o