POLITICA DE HUMANIZA O
Em 2001, a humanização pela primeira vez aparece no nome de um Programa: Programa Nacional de Humanização do Atendimento Hospitalar (PNHAH). O PNHAH visava melhorar a qualidade do atendimento hospitalar, através de ações que davam ênfase à melhora da assistência, focando principalmente as relações entre usuários e profissionais da área da saúde.
Desde então, a humanização avançou também em outras instâncias do SUS, e o que era um programa se transforma, em 2003, em uma Política: a Política Nacional de Humanização (PNH). O SUS institui uma política pública de saúde que visa à integralidade, à universalidade, à busca da equidade e à incorporação de novas tecnologias, saberes e práticas.
A Política Nacional de Humanização se constituí a partir do seu documento base que dispõe sobre os seu método, princípios, diretrizes e dispositivos, potencializando as experiências de um “SUS que dá certo”, bem como, enfrentando os seus principais limites e desafios.
Portanto, a PNH não possui portarias que regulamentem ou normatizem a política, porém seu caráter transversal permite que tais princípios, diretrizes e dispositivos se encontrem presentes nas legislações das demais políticas, áreas técnicas e departamentos.
Na área da saúde Humanização é definida como uma aposta ético-estético-política. É uma aposta ética devido à atitude de usuários, gestores e profissionais de saúde comprometidos e corresponsáveis. É estética, pois se relaciona ao processo de produção da saúde e de subjetividades autônomas e protagonistas. E é política porque está associada à organização social e institucional das práticas de atenção e gestão na rede do SUS.
O Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Humanização (PNH), com o intuito de agir transversalmente as demais políticas de saúde, com o objetivo de impactar e interferir na qualificação da atenção e gestão do SUS. Observou-se a realidade e a necessidade de avançar e qualificar o sistema nacional de saúde, na relação e nos