Politica de cultura
Todos os povos, mesmo os mais primitivos, tiveram e têm uma cultura, transmitida no tempo, de geração a geração. Mitos, lendas, costumes, crenças religiosas, sistemas jurídicos e valores éticos refletem formas de agir, sentir e pensar de um povo e compõem seu patrimônio cultural.
Em antropologia, a palavra cultura tem muitas definições. Coube ao antropólogo inglês Edward Burnett Tylor, nos parágrafos iniciais de Primitive Culture (1871; A cultura primitiva) oferecer pela primeira vez uma definição formal e explícita do conceito: "Cultura ... é o complexo no qual estão incluídos conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes e quaisquer outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade."
Já o antropólogo americano Melville Jean Herskovits descreveu a cultura como a parte do ambiente feita pelo homem; Ralph Linton, como a herança cultural, e Robert Harry Lowie, como o conjunto da tradição social. No século XX, o antropólogo e biólogo social inglês Ashley Montagu a definiu como o modo particular como as pessoas se adaptam a seu ambiente. Nesse sentido, cultura é o modo de vida de um povo, o ambiente que um grupo de seres humanos, ocupando um território comum, criou na forma de idéias, instituições, linguagem, instrumentos, serviços e sentimentos.
Os incentivos fiscais à cultura
Atualmente, contamos com dispositivos legais de incentivo à cultura que estimulam as doações e patrocínios de empresas e pessoas físicas, mediante redução de impostos.
Sempre houve empresas atuantes no apoio à cultura, independente de benefícios fiscais.
Em 1986, com a promulgação da Lei 7.505 (Lei Sarney), muitas empresas passaram a patrocinar a cultura. Essa lei vigorou até 1990, quando o Governo Collor suprimiu os incentivos fiscais.
Já em 1991, esse mesmo Governo criou a Lei 8.313 (Lei Rouanet), a qual vem recebendo perfeiçoamentos. A lei do audio-visual (de 1993) também foi uma das principais razões do chamado "renascimento" do