Politica cambial chinesa
Introdução
O trabalho a seguir tem como objetivo explicar a Política Cambial Chinesa e seu crescimento desenfreado tornando hoje uma das maiores potências.
Com uma política extremamente rígida, inflexível e controladora a China é hoje uma das maiores potências do mundo. A economia chinesa tem se destacado dentre as demais economias emergentes, quando nos referimos as taxas de crescimento no período pós-reforma a partir dos anos 70. Existem muitos aspectos associados a este fenômeno, comercial e financeira, dentre eles a o regime cambial rígido tem de destacado entre os demais.
No ano de 1990 o modelo baseado na moeda desvalorizada e na mão de obra barata fez com que os custos de produção despencassem e a competição com os demais países tornou-se impraticável. Desde então a China opera com a política de câmbio fixo, política essa determinada pelo governo que não se altera, as vantagens é que há um controle maior da inflação e a desvantagem é que a política monetária fica dependente do volume de reservas cambiais. Apesar do alto controle que o governo mantém para que a política continue a mesma vem sofrendo pressão de países como Estados Unidos, para que a política cambial chinesa deixe de ser fixa e passe a ser flutuante. A variação da moeda chinesa é controlada pelo governo que por sua vez permite a valorização mínima, impedindo que a moeda se valorize do mesmo ritmo das outras em relação do dólar.
Extremamente conservadora a China hoje é a que mais exporta para os demais países e é exatamente por isso que sua economia cresce vorazmente em relação aos demais países. O mundo que antes aprovou o crescimento chinês agora pede para que o país deixe a moeda valorizar, pare de poupar e consuma mais para ajudar a crise mundial a ser deixada para trás.
Conforme explica Paulo Vieira, especialista em mercados emergentes da Tandem Global Partners: “É uma política deliberada. Eles fazem isso porque é uma estratégia