Polipropileno

1. Introdução

2.1. Polipropileno

2.2.1. Histórico
As primeiras tentativas de polimerizar o propileno usando processos de alta pressão deram como resultado apenas líquidos oleosos ou sólidos elásticos de pouco ou nenhum valor comercial.
Foi polimerizado pela primeira vez por Giulio Natta em Março de 1954, utilizando um catalisador tipo Ziegler, possibilitando uma produção em larga escala do PP isotático em 1957 e adiante. O PP sindiotático também foi polimerizado pela primeira vez por Giuliu Natta.
O Professor Natta utilizou um catalisador estereoespecifico que controla a posição de cada unidade manomérica à medida que se a adiciona à cadeia polimérica, dando assim lugar à formação de um polímero final de estrutura regular a partir de um monômero assimétrico como o propileno. Esse acontecimento foi considerado como um marco histórico na tecnologia dos polímeros, pois foi a primeira vez que os polímeros puderam ser produzidos sinteticamente com estrutura espacial regular e até pré-determinada.

2.2.2. Método de obtenção
O polipropileno é obtido através da polimerização do gás propeno (que é o monômero), utilizando catalisadores do tipo Ziegler-Natta. Os processos de polimerização são através de: solução; suspensão em um solvente; massa; e a fase gasosa, sendo esta a de tecnologia mais moderna. Antes da década de 80, a polimerização em suspensão era o processo mais usado na produção de polipropileno. Uma variante importante deste é utilizado no processo Spheripol - o dominante atualmente.
Porém, as tecnologias de produção de polipropileno constituem uma combinação da tecnologia de processo com a tecnologia de catalisador. Portanto, outro exemplo do progresso tecnológico deste setor é a evolução do seu catalisador.
Uma nova geração de catalisadores chamados de metallocenos (ou "single-site"), cujo uso se iniciou na década de 90 nos países desenvolvidos, permite novas combinações dos monômeros e principalmente a criação de