Polimeros
Quando as cadeias moleculares estão alinhadas e compactadas em um arranjo atômico ordenado, diz-se que existe uma condição de cristalinidade.
Também e possível a existência de polímeros amorfos, nos quais as cadeias estão desalinhadas e desordenadas.
Além de poderem ser inteiramente amorfos, os polímeros também podem exibir graus variáveis de cristalinidade; isto é, regiões cristalinas estão dispersas no interior de áreas amorfas.
A cristalinidade é facilitada para os polímeros que são quimicamente simples e que apresentam cadeias com estruturas regulares e simétricas.
A porcentagem de cristalinidade de um polímero semicristalino é função de sua massa específica, assim como das massas específicas dos matérias totalmente cristalino e totalmente amorfo.
14.12.Cristais poliméricos
As regiões cristalinas tem forma de plaquetas e uma estrutura com cadeias dobradas, as cadeias dentro de um plaqueta estão alinhadas e dobram-se para frente e para trás sobre elas mesmas, com as dobras ocorrendo nas faces.
Muitos polímeros semicristalinos formam esferulitas; cada esferulita consiste em um conjunto de cristalinos lamelares com cadeias dobradas em forma de fita que irradiam para fora a partir de seu centro.
14.13.Defeitos em polímeros
Embora o conceito de defeito pontual nos polímeros seja diferente daqueles para os metais e as cerâmicas, foi determinada a existência de lacunas, átomos intersticiais e átomos/íons de impureza e grupos de átomos/íons como intersticiais nas regiões cristalinas.
Outros defeitos incluem as extremidades das cadeias, cadeias pendentes e cadeias frouxas e discordância.
14.14.Difusão em materiais poliméricos
Em relação à difusão nos polímeros, as pequenas moléculas de substâncias externas difundem-se entre as cadeias moleculares por um mecanismo do tipo intersticial, de um vazio para um vazio adjacente.
A difusão ou permeação de espécies gasosas é caracterizada com frequência em termos do coeficiente de