Polimerização
ÍNDICE
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Assunto
pg.
Introdução
Polimerização em suspensão
Modelagem cinética
O fenômeno do efeito gel
A variação do fator de eficiência do iniciador
Propriedade e formação das partículas poliméricas
Modelagem da distribuição de tamanho das partículas (DTP)
O papel do agente de suspensão
O álcool polivinílico (PVA) como agente de suspensão
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Apêndices
A. Reações de decomposição/iniciação
B. Descrição do método dos momentos
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INTRODUÇÃO
Este texto tem como objetivo descrever os fenômenos fisícos e químicos básicos envolvidos na reação de polimerização em suspensão do estireno, bem como alguns aspectos de sua modelagem.
Inicialmente, o processo de polimerização em suspensão é caracterizado e, em seguida, apresenta-se a cinética da reação e sua modelagem matemática. Na última parte são descritos os processos de quebramento e coalescência e um balanço populacional para descrever a evolução do tamanho das partículas é derivado. Finalizando, o papel do agente de suspensão é descrito.
Obviamente, este documento não pretende esgotar o assunto mas apenas apresentar algumas informações fundamentais sobre o processo de polimerização em suspensão, em particular, o de polimerização do estireno.
1 - POLIMERIZAÇÃO EM SUSPENSÃO
Num sistema de polimerização em suspensão, um ou mais monômeros insolúveis, contendo o iniciador, são dispersos numa fase contínua (geralmente água) pela combinação de agitação vigorosa e adição de agentes de suspensão (agentes estabilizadores). As condições de agitação são mantidas enquanto as gotas de monômero são convertidas de um estado líquido de alta mobilidade, passando por uma dispersão altamente viscosa (conversão entre 20 e 60%), até partículas sólidas de polímero. Os estabilizadores previnem a coalescência, inicialmente, e estabilizam as partículas de polímero que
possuem