Polifonia

Música Polifônica até o século XIV

A polifonia praticamente surgiu na música sacra, provavelmente a escuta dos harmônicos obtidos do canto em unissono provocou curiosidades nos cantores para cantar notas diferentes , os primeiros movimentos mais concretos de mais de uma voz foi o organum que se inicia aproximadamente no século IX e segue com três modelos. O primeiro organum foi o organum paralelo, que consistia em duas vozes que percorressem o mesmo sentido, ou seja, se uma subir outra também deveria subir, seria caracterizado como um movimento direto. Por volta do século XI surge o organum livre, que consistia em duas vozes que percorrerem tanto o movimentos paralelo como o contrario e o obliquo e no século XII surge o organum melismática que tinha uma das duas vozes com a sustentação em notas longas e a outra percorrendo movimentos melismáticos.
A nome das duas vozes eram a vox principalis e a vox organalis que no inicio a vox principalis ficava em cima e logo depois houve a inversão. Nó mesmo século XII surgi na escola de Notre Dame o descante, que era um organum melislismático que tinha uma parte que tanto a voz de cima como de baixo desenvolvia um ritmo constante e logo o moteto que tinha três vozes e em algumas partes letras independentes.
A grande evolução da escola de notre Dame que teve inicialmente os trabalhos de Leonin e Perotin, foi Guilherme Machaut que compôs a missa em quatro vozes e em partes fixas, foi praticamente a composição mais importante para o desenvolvimento da polifonia que foi contribuída em grandes aspectos com a ars nova que trouxe um o ritmo binário e novas opções de composições. Conclui-se que dez da idade média ate o século XIV a polifonia foi evoluindo tanto no aspecto métrico quanto no aspectos quantitativo, ela percorreu esse tempo até chegar na missa a quatro vozes que foi um marco primordial para a solidificação da polifonia.