Policia Comunit Ria Revis O
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O Governo Federal, desde o ano de 2002, investe valores suntuosos em projetos e cursos que atendem à filosofia de Polícia Comunitária.O Estado de Goiás é um dos pioneiros em adotar a filosofia nos seus diversos cursos de formação, atualização e de aperfeiçoamento. Alguns projetos foram experimentados, com destaque ao policiamento implementado no 9º BPM, após a criação do 14º CIOPS, cujo projeto teve méritos reconhecidos nacionalmente, sendo, inclusive, alcançado a primeira colocação no Concurso Motorola de Projeto de Polícia Comunitária, no ano de 2005.
O modelo goiano de policiamento comunitário se funda em uma desconcentração da autoridade policial, distribuída à menor fração de tropa, que é a guarnição de radiopatrulha, fixando o policial a uma base geográfica, denominada Quadrante. Esse processo de setorização atende aos princípios do policiamento comunitário.
DEFINIÇÃO DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
A definição de policiamento comunitário, embora não sendo uma tarefa fácil, teve uma aceitação ampla e a convergência ao conceito apresentado por Trojanowicz e Bocqueroux (1994, p. 6): O policiamento comunitário é uma filosofia de policiamento personalizado de serviço completo, onde o mesmo policial patrulha e trabalha na mesma área numa base permanente, a partir de um local descentralizado, trabalhando numa parceria preventiva com o cidadão para identificar e resolver os problemas. Este conceito de policiamento comunitário possui uma aceitação universal e consagra as expectativas brasileiras na determinação das diversas experiências o que exime de qualquer desprezo.
2.1 – Elementos de Definição: também conhecidos como os 09 P’s do policiamento comunitário.
Filosofia: baseia-se na crença de que os desafios contemporâneos requerem que a polícia forneça um serviço de policiamento completo, preventivo e repressivo, envolvendo diretamente a comunidade como parceira no processo de identificação, priorização e resolução de problemas, incluindo crime, medo do crime,