Policarpo Quaresma

603 palavras 3 páginas
O romance Triste fim de Policarpo Quaresma foi publicado em 1911 em folhetins no Jornal do Comércio. Em 1915, surgiu o livro. Essa obra de Lima Barreto foi bem recebida pela crítica ao contrário de sua obra de estreia, Recordações do escrivão Isaías Caminha, sendo considerado um novo Machado de Assis.
Triste fim de Policarpo Quaresma apresenta uma visão agressiva e realista, dotado de veemente crítica ao nacionalismo patético e ufanista, representado na figura do protagonista Policarpo Quaresma. A obra é capaz de despertar em quem a lê sentimentos de amor, ódio, euforismo, melancolia ou piedade, pois é uma fusão entre o cômico e o trágico. É perceptível o caráter comportamental nacionalista do protagonista, mas chega a ser trágico quando ele é condenado por um crime que não cometeu – traição à pátria.

Resumo
O protagonista é o major Policarpo Quaresma, subsecretário no Arsenal de Guerra, que ama incondicionalmente sua pátria – o Brasil. Esse amor à pátria (nacionalismo) faz com que ele estude violão, um instrumento marginalizado no fim do século XIX, a língua tupi-guarani, o folclore e os usos e costumes dos silvícolas. Desses interesses ele se interessa tanto pelos estudos do tupi que manda à Câmara um requerimento recomendando a língua indígena como idioma oficial do Brasil. Logo mais, escreve em tupi um ofício que provoca grande confusão e por tudo isso é considerado louco, assim, internado em um manicômio. Ao ser considerado melhor, é solto e compra um sítio – “Sossego” – onde residirá com sua irmã Adelaide e o criado Anastácio.
Com o tempo seus ideais nacionalistas voltam e ele começa a plantar em suas terras, acreditando estar na agricultura a chance do país ser a primeira nação do mundo, e enfrenta ervas daninhas e formigas, do mesmo modo que as intrigas políticas.
Com a Revolta Armada, Floriano Peixoto integra Quaresma como major ao batalhão Cruzeiro do Sul. Quase no fim da revolta é designado a carcereiro dos presos políticos na ilha das Enxadas. Em

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