Policarpo Quaresma
Nacionalista fanático, funcionário público, letrado, que apesar dos problemas do Brasil, acredita piamente no desenvolvimento do país. O patriota inveterado valoriza a cultura nacional, a música, a comida, a moda, a dança e principalmente a língua tupi. Sugere à Câmara de deputados à oficialização do tupi como língua nacional. Interpretado como maluco é destituído de suas funções e internado como louco em um hospício. Libertado ele se refugia no sítio do Sossego no interior de Minas Gerais.
Passa a apostar na agricultura como saída para a solução dos problemas brasileiros. Mas ao dedicar-se à lavoura descobre que as dificuldades de produtor rural são desanimadoras e que as saúvas são mais destruidoras do que ele imaginara. Ninguém dá importância às suas ideias desenvolmentistas, porém a afilhada Olga Coleone, nunca lhe abandona, pois acredita em seus sonhos e como ele tem uma visão crítica da sociedade brasileira. O último arroubo patriótico de Quaresma é a carreira militar.
Incorpora-se voluntariamente às tropas do marechal Floriano Peixoto por ocasião da Revolta da Armada. Porém ao denunciar as atrocidades da repressão aos adversários, é detido e jogado na prisão. Humilhado e doente é mandado para a ilha das Cobras. Reconhece por fim que a Pátria que ele idealizava era um mito. Pouco antes de ser fuzilado injustamente pela ordem arbitrária que ajudou a defender, Policarpo Quaresma faz uma reflexão sobre as circunstâncias que o levaram a um fim trágico.
Análise
As três partes em que são separadas o livro representam os três grandes sonhos do personagem. Na primeira Policarpo começa a apreender violão. Ele busca nas modinhas brasileiras o resgate da cultura. Na segunda, ele se muda para o sítio, buscando assim retirar das terras brasileiras seu sustento e acreditando que com tanta terra fértil, o melhor a ser feito era ser aproveitado. Já na terceira e última parte, o Major busca através de sua participação na revolta transformar o