Polaridade das moléculas
Figura mostra ligações de hidrogênio entre as moléculas de água. Essas ligações produzem um aumento substancial no ponto de ebulição em relação às substâncias com massas molares parecidas e que não fazem esse tipo de ligação.
Um dos exemplos mais comuns de moléculas polares é a de açúcar, mais exatamente a sacarose, que é uma variedade de açúcar. Açúcares têm muitos grupos oxigênio-hidrogênio (-OH) e por isso são muito polares. Quando comparamos substâncias polares e apolares de massas molares parecidas, as moléculas polares em geral têm um ponto de ebulição mais alto, isso se dá pelo fato de haver uma interação dipolo-dipolo entre as moléculas polares. Nas ligações de hidrogênio esse efeito é observado. Pelo fato da natureza da molécula de água ser bastante polar, substâncias polares podem ser dissolvidas nela.
Exemplo 1. A molécula de ácido fluorídrico, HF, é polar pela ligação entre o hidrogênio e o flúor — nesta ligação covalente os elétrons são mais deslocados para o átomo de flúor criando pólos na molécula.
Exemplo 2. Na molécula de amônia, as três ligações N–H têm a mesma polaridade (elétrons deslocados dos hidrogênios para o nitrogênio). A molécula possui um par de elétrons que se situam no ápice do nitrogênio e que conferem à molécula um a geometria de tetraedro. Esse par de elétrons não participam de uma ligação covalente, desta forma essa região da molécula é rica em elétrons e resulta um poderoso dipolo por toda a molécula de amônia.
Moléculas Apolares
Diagrama mostrando o efeito da soma vetorial de ligações polares simétricas (as setas mostram o sentido do deslocamento dos elétrons nas ligações) no trifluoreto de boro cancelando-se mutuamente dando uma polaridade molecular igual a zero.
A molécula pode ser apolar por dois motivos: as polaridades das ligações são quase nulas (quando há um compartilhamento igual dos elétrons entre diferentes átomos) ou porque as ligações polares estão dispostas na molécula de tal forma