Poesias de uma noite escura
[ Minueto a noite em um castelo perto do mar
Uma jóia mais radiante que a lua
Abaixou sua máscara para mim
A mais sublime criatura dos deuses, cheia de fogo
Gostaria de maravilhar-se criando sua Rainha
Inspirando o ar com sua fragrante luxúria
E meu coração balançou com poesias ameaçadoras]
Eis que do alto do ponto mais iluminado surgira, tão bela quanto um assassinato em dia de lua cheia; seus olhos pecaminosos e pele dilacerada pelas cicatrizes que contavam a história de seu passado doentio. Podia sentir o fogo que jorrava de sua áurea demoníaca. Era ela: a meretriz maldita que viera a meu encontro; a bastarda de Satã que ouviu meu chamado de morte.
[ Da graça eu me apaixonei por Ela
Perfumada e traiçoeira isca
E olhos silvestres de jade que acompanharam no mais impuro
Erótico, fantasias carregadas entre esta noite quente de outono]
Quanto mais ouvia seus gritos de dor e prazer, mais prazeroso se tornava aquele ato selvagem de violentação que arcava contra ela; enquanto rasgava-a por dentro, podia ver em seus olhos o prazer que toda aquela dor lhe concebia: seus olhos saltavam implorando-me por mais.
[ Mas o néctar envenenado dentro de minha revolta
O desejo se aquece e mórbido propósito a procurar
Até o fim cortinas cobertas de teias para onde ela desmaiou
Deusa do cemitério, da tempestade e da lua
Na impecável beleza fatal de seu rosto constrangido
Visões de um paraíso onde