Poema Terceiro
MENSAGEM
Brasã o Mensag em O
Encobert
o
Os
Os
Os
Símbolos
Tempos
Avisos
Mar
Português
“O
Bandarra”
“António
Vieira”
“Terceir o” Divisão do poema
Terceiro
'Screvo meu livro à beira-mágoa.
Meu coração não tem que ter.
Tenho meus olhos quentes de água.
Só tu, Senhor, me dás viver. Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a Hora? Quando virás a ser o Cristo
De a quem morreu o falso Deus,
E a despertar do mal que existo
A Nova Terra e os Novos Céus? Quando virás, ó Encoberto,
Sonho das eras português,
Tornar-me mais que o sopro incerto
De um grande anseio que Deus fez? Ah, quando quererás, voltando,
Fazer minha esperança amor?
Da névoa e da saudade quando?
Quando, meu Sonho e meu Senhor?
A tristeza do poeta e a única forma de acalmar a sua dor.
Apelo para a vinda rápida da entidade mítica
(Rei, Hora, Cristo, Deus, Encoberto, Sonho,
Senhor…)
Interpretação
'Screvo meu livro à beira-mágoa.
Meu coração não tem que ter.
Tenho meus olhos quentes de água.
Só tu, Senhor, me dás viver. Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a Hora? Quando virás a ser o Cristo
De a quem morreu o falso Deus,
E a despertar do mal que existo
A Nova Terra e os Novos Céus? Quando virás, ó Encoberto,
Sonho das eras português,
Tornar-me mais que o sopro incerto
De um grande anseio que Deus fez? Ah, quando quererás, voltando,
Fazer minha esperança amor?
Da névoa e da saudade quando?
Quando, meu Sonho e meu Senhor?
Reflexo do estado de espírito do poeta e de grande sofrimento.
O ideal do poeta
Apelos à chegada da entidade mítica (“Senhor”,
“Rei”, “Cristo”, “Encoberto”)de forma a alcançar os sonhos do país:
• Redenção;
• Criação de um novo império;
• Construção da certeza;
• Restabelecimento do amor e confiança na
Pátria.