Podrid O Parda Do Pessegueiro 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
CAMPUS CERRO LARGO
CURSO DE AGRONOMIA
DISCIPLINA DE SAÚDE DE PLANTAS

DENER DAMIÃO
FLAVIO DE LARA LEMES
MATEUS FELIPE BERNARD

PATOSSISTEMA: Monilinia fructicola NA CULTURA DO PESSEGUEIRO

CERRO LARGO
2015
PODRIDÃO PARDA DO PESSEGUEIRO
O pêssego é considerado uma cultura típica de regiões temperadas. Normalmente é cultivado em regiões onde há acúmulo de 600 a 1.200 horas de frio abaixo de 7,2ºC. A produção mundial de pêssegos é de aproximadamente 11 milhões de toneladas, sendo os principais produtores a China, a Itália, os EUA e a Espanha. Na América do Sul, o Chile e a Argentina aparecem na oitava e nona posição, com produção de aproximadamente 280 mil toneladas/ano e o Brasil na 13º, com uma produção anual de 146 mil toneladas.
A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola, é a principal doença das fruteiras de caroço (Prunus spp.), ocorrendo em praticamente todos os pomares, causando perdas severas, caso medidas adequadas de controle não sejam tomadas. São duas as fases de maior suscetibilidade do pessegueiro à podridão parda, na floração e pré-colheita. Inicialmente a infecção começa durante a fase de floração, ocasionando a necrose das anteras, prosseguindo para o ovário e pedúnculo. As flores infectadas murcham, tornam-se marrons, podendo exibir esporulação do fungo e permanecem fixadas ao ramo por uma goma exudada. As infecções podem acabar se estendendo internamente, até o ramo, desenvolvendo cancros, anelando-o e como conseqüência leva a morte da parte terminal e com esporulação do fungo de forma muio intensa.
Sobre os frutos ocorrem podridões, tanto com o fruto ainda na planta, como depois de colhido. O sintoma característico é uma lesão circular firme, de cor castanha, que aumenta de tamanho rapidamente. Os frutos infectados podem começar a mumificar e ficarem aderidos a planta, ou cair no solo. Logo que colhido, o fruto infectado apodrece rapidamente, contaminando outros frutos próximos.