PNE - 2001 à 2010
Em 9 de janeiro de 2001, no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, foi sancionada a Lei nº 10172, responsável pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE). Tal documento, criado a cada dez anos, traça diretrizes e metas que abrange todos os níveis de ensino e todas as etapas de escolarização, desde a educação infantil até a pós-graduação, com o intuito de que as mesmas sejam cumpridas até o fim desse prazo.
No governo de Fernando Henrique Cardoso as metas eram divididas para cada modalidade da educação, somando um total de 295 metas a serem alcançadas. Assim, um plano que possuía inúmeras metas necessitava de um grande fator para que estas pudessem ser atingidas, que seria o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, porém este principal fator foi vetado pela presidência. Além deste, outras 08 metas que necessitariam de recursos financeiros e investimentos foram vetadas O motivo dos vetos deu-se às dificuldades econômicas vigentes no Brasil neste período.
A responsabilidade de evitar o analfabetismo passa a ser da sociedade, descentralizado a responsabilidade do Estado de erradicá-lo. Portanto, as crianças devem estar na escola e permanecer na mesma e quem se responsabiliza por isto são os responsáveis por ela e não a União.
Ainda durante o governo de FHC, resultados negativos do sistema de avaliação nacional do Ensino Fundamental (SAEB) e a falta de vagas em creches para milhares de crianças acabaram produzindo desconfiança na população além da não melhoria das condições salariais dos professores, o que acarretou na desistência de muitos profissionais e consequentemente à porta de entrada para a falência da educação.
Apesar da criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (FUNDEF), FHC não trouxe mudanças significativas para o Ensino