Plâncton e cianobactérias
Relatório apresentado na disciplina de biologia,
Faculdade de Engenharia Ambiental e Sanitária,
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
PUC - CAMPINAS
INTRODUÇÃO
Existentes há aproximadamente 3,5 bilhões de anos, as cianobactérias são um dos primeiros microrganismos a habitar a Terra, tanto o solo como a água. Procariontes e extremamente simples, as cianobactérias costumam ser aeróbicas e fotoautotróficas, ou seja, utilizam a fotossíntese como forma de alimentação. Estes tem importância ecológica, já que fixam nitrogênio, e quando em simbiose com fungos (líquens), são consideradas bioindicadoras, já que são sensíveis às mudanças da atmosfera. No entanto, quando em ambientes aquáticos com excesso de nutrientes (nitrogênio e fósforo), elas se reproduzem rapidamente, ocasionando as chamadas florações. Dessa forma, o oxigênio dissolvido pode ser reduzido, além do impedimento da passagem de luz, afetando a vida da fauna e flora marinha. Além disso, as cianobactérias podem liberar toxinas, também responsáveis pela morte de peixes e crustáceos, e, indubitavelmente, o Homem. Base da cadeia alimentar, o fitoplâncton é a composição de algas dinoflageladas e diatomáceas, além, é claro, das cianobactérias. Sendo organismos microscópicos, estes fazem parte da alimentação de pequenos peixes. Como toda alga, sua forma de obter alimento é a fotossíntese, o que justifica sua localização próxima à superfície. Os zooplânctons, porém, possuem várias espécies de várias classes, como protozoários, vermes, crustáceos e insetos. (RAVEN et al. 2007) Tanto os fitoplânctons como os zooplânctons são bioindicadores ambientais (no caso, de degradação).
OBJETIVOS
Busca-se identificar as espécies existentes nas amostras coletadas de águas doce e