Pleiotropia e interação génica
O presente trabalho, visa abordar conteúdos referentes a cadeira de Genética relatantes a Pleiotropia e Interacções Génicas.
Nos primeiros 25 anos (1900-1925) do primeiro século da existência da genética, muito esforço foi dedicado na análise destas formas de herança aparentemente complexas. À medida que os novos casos foram sendo interpretados, ficou evidente que, exceptuando-se algumas características herdadas pelo citoplasma, era através da transmissão de genes cronológicos que se explicava toda a herança biológica. Para alavancar essas dúvidas Procedeu-se ao estudo da Pleiotropia e Interacções Génicas.
De uma maneira geral, Pleiotropia é o nome dado aos múltiplos efeitos de um gene. Interacção Génica consiste na interacção de dois ou mais pares de genes distintos para determinação de um carácter. As interacções Génicas podem ser Epistásicas e Não – Epistásicas.
Objectivos:
Geral:
Descrever a Pleiotropia e as Interacções Génicas.
Específicos:
Definir o termo Pleiotropia e Interacção Génica; Classificar as Interacções Génicas; Caracterizar os tipos de Interacções Génicas.
Pleiotropia e Interacção Génica
Embora as leis de Mendel da segregação e da transmissão independente tivessem sido confirmadas imediatamente após a sua redescoberta em 1900, não estava provado que estas leis tivessem aplicação universal na herança de todos os organismos. Na verdade, a herança mendeliana parecia ser a excepção e, no geral, a herança parecia ser do tipo mesclado, em que as heranças de ambos os parentais se misturavam nos descendentes. Inclusive, as proporções mendelianas típicas, tais como 3 : 1 ou 9 : 3 : 3 : 1, não se apresentavam em todos os cruzamentos.
Contudo, logo se percebeu que a maior parte das aparentes excepções podiam ser explicadas admitindo-se que muitos dos caracteres estavam sendo determinados por dois ou mais pares de genes, que para se expressarem interagiam entre si.