Platônica
Seja bem-vindo
A proposta é descrever o que penso, sem o compromisso de fazer pensar como eu penso. É também um questionar de algumas situações que me cercam, me alegram, me incomodam, enfim, me descontroem e me constroem a cada dia. Pensar sem medo de fazer um auto-flagelo de idéias que devem ser maltratadas a ponto de serem expurgadas, se preciso for. Pensar e repensar no que creio e no que deixo de crer.
Se eu conseguir pensar sobre o que penso e de alguma forma multiplicar o que penso, seja para que outros pensem parecido, ou para que outros pensem exatamente o contrário do que penso, me fazendo repensar, ficarei satisfeito.
(no começo, eram reflexões sobre as aulas de Teologia no Centro Universitário Bennet)
2.11.04
Filosofia - Platão, Sócrates e os Sofistas
Nos séculos V e IV, Atenas é o centro da vida cultural da Grécia. Surge a tragédia, a democracia, o novo padrão educacional, a nova organização social e política sem a dominação da aristocracia. Política, nesta época era completamente diferente do que vemos hoje. Discutiam-se somente as questões ligadas à cidade que era o espaço das relações humanas. A excelência política assume o lugar da excelência heróica. Substituindo os poetas cantores, surgem os professores de retórica que ensinam por dinheiro. São chamados de Sofistas e defendem que o homem é a referencia de todos os valores e que toda verdade é subjetiva e que não existe critério absoluto de verdade. São inimigos de Sócrates que acredita, assim como Platão e Aristóteles, ser a verdade absoluta.
A preocupação deste período é colocar a questão do ser do homem e não do ser das cosas. Sócrates questiona sobre bem e mal, justiça, verdade. Sócrates considera que o homem sábio é bom. Saber é ser bom. Só se faz o mal por não conhecer o Bem. Em contrapartida os sofistas, partindo da premissa “o homem é a medida de todas as coisas”, ensinam que não existe verdade e que não podemos conhecer nada com certeza