platao e aristoteles
Já Aristóteles via o drama como sendo a “imitação de uma ação”, que na tragédia teria o efeito catártico. Como questiona o mundo das ideias, ele valoriza a arte como representação do mundo. Esses conceitos estão no seu mais conhecido trabalho, a Poética.
Mais recentemente Erich Auerbach, Merlin Donald e René Girard escreveram sobre a mimesis.
Mimesis em contraste com diegesis[editar | editar código-fonte]
Também foram Platão e Aristóteles que diferenciaram mimesis de diegesis. Diegesis não é a representação do real através da arte, mas a encenação, os atores que descrevem eventos e atuam. É na diegesis que o autor leva o espectador ou leitor diretamente a expressar livremente sua criatividade, fantasias e sonhos, em contraste com a mimesis. Diegesis pode ser entendida, ainda, como “contar”, o autor narrando a ação diretamente e descrevendo o que está na mente dos personagens, suas emoções, enquanto a mimesis é vista como “mostrar” o que está acontecendo com as personagens através de seus pensamentos e suas ações.
Contra argumentos[editar | editar código-fonte]
A teoria diz que uma obra só é arte se for imitação ou representação da Natureza. Uma pintura abstrata não representa a Natureza e também pode ser considerada arte.
Embora muitos defendam a idéia de que a arte abstrata não imite a natureza, ela imita a natureza de forma inconsciente, ou seja, no plano das idéias, a inspiração é a natureza (seja qual for a parte dela) que na hora da prática sofre modificações no conceito produção, propositalmente. Além disso tanto as bases da arte abstracta são naturais (talvez no sentido da degeneração e da desforma e nem