plataformas offshore
Com a descoberta de petróleo em lamina d’água superior a 1000 metros foi necessário o desenvolvimento de novas técnicas de exploração. Então, surgiram as plataformas flutuantes que são estruturas complacentes instaladas através de um sistema de ancoragem. Existem vários tipos de unidades flutuantes que diferem pelo fato de produzir e armazenar petróleo, apenas produzir ou apenas armazenar. Este trabalho abordará as plataformas semi-submersíveis, o FPSO (Floating Production Storage Offloading ), a TLP
(Tension Leg Platform) e a SPAR. 8
2.2.1. Semi-Submersível
São estruturas flutuantes utilizadas para perfuração ou produção de petróleo. É formada basicamente por flutuadores (pontoons), contraventamentos (bracings), colunas e o convés (Upper Hull) que suporta os principais equipamentos de perfuração ou produção.
São os Flutuadores os responsáveis pela maior parte do empuxo, garantindo a flutuabilidade da plataforma, por se localizarem abaixo da linha d’água eles também minimizam os movimentos de onda da plataforma. Já as colunas são responsáveis pela estabilidade da plataforma não deixando que ela vire (emborque).
O escoamento do óleo produzido pode ser feito por dutos, porém dependendo da profundidade que é instalada a plataforma são mais usados navios de armazenamento acoplado junto à plataforma.
Esses tipos de plataformas fazem completação molhada, com a árvore de natal no poço, devido aos movimentos de onda aos quais as unidades são submetidas.
Floating Production Storage Offloading (FPSO)
Os FPSOs são unidades estacionárias flutuantes (Floating) que produzem
(Production) e armazenam (Storage) petróleo e efetuam o escoamento (Offloading) deste.
Surgiram por causa da necessidade de exploração em águas profundas e o término de vida útil de navios petroleiros, inicialmente eram utilizados cascos de navios petroleiros desativados para a construção das plataformas. Isso acontecia porque não só era