Plataforma piper alpha
O ACIDENTE
No dia 6 de julho de 1988, um vazamento de condensado de gás natural que se formou na plataforma incendiou-se, causando uma enorme explosão que iniciou incêndios secundários no óleo, derretendo a tubulação de chegada de gás. O gás causou uma outra grande explosão que envolveu toda a plataforma.
Tudo isso foi conseqüência do projeto deficiente da plataforma e outro fator importante, a falta de comunicação.Outro fator foi que a plataforma a Tartan, que era interligada a plataforma Piper Alpha por tubulação de gás, continuou a bombear gás ao núcleo do fogo até a tubulação romper-se devido ao calor.
Os técnicos de operação da plataforma Tartan não tinham autoridade para parar a produção, mesmo vendo ao horizonte que a Piper Alpha estava em chamas. O fogo estava a mais de 100 metros de altura e visível a mais de 100 kilometros.
Uma embarcação a Tharos, especializada em combate ao fogo, aproximo-se da plataforma mas não pode evitar a sua destruição.
O navio Tharos não pode bombear água suficiente para dar combate as chamas da plataforma até após a ruptura do oleoduto que a interligava a plataforma Tartan. Só quando a plataforma Tartan parou de bombear óleo, a embarcação Tharos conseguiu se aproximar, mas não conseguiu resgatar ninguém.
SEQUENCIA DE EVENTOS
Tudo começou com um procedimento de manutenção de rotina. A bomba condensadora de propano que ficava na área de processo precisava ter sua válvula de segurança de pressão verificada a cada 18 meses, e a época tinha chegado.
Os técnicos removeram a válvula,deixando um buraco na bomba onde ela era instalada.
Os trabalhadores, por não terem conseguido todo o equipamento que eles precisavam até às 18 horas, pediram e receberam permissão para deixar o local e o resto do trabalho