Plaquetas

Plaquetas: Função e Características
Plaquetas são corpúsculos anucleados de forma biconvexa, inteiramente citoplasmática e coberta de membrana celular, medindo cerca de 2-4 µm de diâmetro, dividida em duas regiões, periférica e central, chamadas de hialômero e cromômero respectivamente. São derivadas de células gigantes e poliplóides da medula óssea, os megacariócitos. Existem de 200.000 a 400.000 plaquetas por microlitro de sangue. O tempo de circulação delas é de 10 dias sendo fagocitadas após esse período por macrófagos do baço. São as plaquetas que promovem a coagulação do sangue no caso do rompimento de um vaso sanguíneo, esse processo é chamado de hemostasia, que visa impedir a perda de sangue (hemorragia). Com a descontinuidade do epitélio devido a lesão, as plaquetas liberam a serotonina um potente vasoconstritor acumulados em grânulos densos e os filopódios que são ricos em glicoproteínas e glicosaminoglicanas que dão adesividade e a capacidade de absorção de compostos diversos as plaquetas, formando assim o primeiro tampão plaquetário. Em seguida as plaquetas do tampão liberam o ADP, uma energia proveniente da respiração celular que induz a agregação plaquetária, fazendo aumentar o número de plaquetas no tampão mudando também sua forma. Durante a agregação das plaquetas, fatores do plasma sanguíneo, dos vasos e das plaquetas promovem uma interação de 13 proteínas que dão origem a fibrina, que forma uma massa de aspecto de rede tridimensional que aprisiona eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Essa rede substitui o tampão e é chamada de coágulo sanguíneo, fornecendo um vedamento mais permanente. Inicialmente o coágulo faz uma grande saliência para o interior do vaso, mas logo se contrai pela a ação da actina, miosina e ATP das plaquetas. Quando a parede do vaso sanguíneo já está restaurada o coagulo é removido pela enzima chamada plasmina junto com outras enzimas liberadas pelos lisossomos encontrados nas