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O setor
Com expansão anual em torno de 10%, o setor de alimentação fora de casa – ou de bares e restaurantes, como é chamado pelos comerciantes do ramo – gera cerca de 450 mil novas oportunidades de emprego por ano, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). A maioria das vagas são para garçons – 250 mil novos empregos anuais.
O garçom é a principal demanda de profissional por parte dos proprietários de bares e restaurantes. É uma função que não exige experiência prévia, não restringe por idade e pode ser exercida por todas as classes sociais, sem qualquer tipo de diferenciação. Os pontos negativos são a falta de profissionais para as vagas oferecidas e a alta rotatividade, que impede a qualificação.
Trabalhar no ramo de alimentação fora de casa parece ser simples, mas, na prática, é complexo e exige uma busca constante pela qualidade dos serviços oferecidos e amplo conhecimento do setor. Além disso, é necessário um planejamento adequado, desde o investimento inicial até o cumprimento das regras estabelecidas por órgãos municipais e federais.
Essa complexidade acaba resultando em um índice de mortalidade elevado entre os empreendimentos: 35% dos bares e restaurantes fecham as portas em dois anos, segundo dados da Abrasel.
Plano de negócio
Em qualquer ramo de atividade, quanto maior a pesquisa menor é o risco. Para bares e restaurantes, a orientação não é diferente. O presidente do Conselho de Administração Nacional da Abrasel, Célio Salles, recomenda que todo empresário faça, antes de iniciar a montagem de seu estabelecimento, um plano de negócio. Nesse planejamento, é preciso que existam os seguintes elementos:
Identificação da oportunidade de negócio.
Quantificação da clientela.
Estimativa de faturamento.
Investimento necessário.
Custo