Plantas
Ao longo desta evolução, mais características surgiram e foram selecionadas, como os tecidos de sustentação e os tecidos condutores de seiva. O primeiro (tecido de sustentação) permitiu o desenvolvimento de plantas eretas e de grande porte, já o segundo (tecido condutor de seiva) facilitou o transporte da matéria orgânica e inorgânica. A partir do surgimento dos tecidos condutores de seiva, passou-se a chamar as partes que formam as plantas de raiz, caule e folha, o que nas plantas briófitas (com a ausência de tecidos) eram chamados de rizoides, cauloides e filoides respectivamente. As plantas possuem dois tipos de tecidos condutores: o xilema, que transporta a seiva bruta (matéria inorgânica) até as folhas e o floema.
As folhas são as principais estruturas com adaptações para a fotossíntese, a qual ocorre no interior das células das folhas. E, durante este processo os açucares são sintetizados, fazendo parte da composição que o floema levará para as outras partes da planta que não conseguem fazer a fotossíntese, como o caule e as raízes. Segundo a escala evolutiva, as primeiras plantas que apresentavam tecidos condutores (de seiva e de sustentação) pertenciam ao grupo das pteridófitas, como por exemplo, as avencas e as samambaias.
Devido a isto, tanto as briófitas quanto as pteridófitas são plantas que vivem em locais úmidos, pois dependem da água para se reproduzirem sexuadamente, e pode se afirmar, que a conquista do